quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Profissionais de TI podem concorrer à bolsa para mestrado no exterior

Nesta semana, o Programa Ciências sem Fronteiras, começou a oferecer bolsas de estudo no exterior para mestrado profissional, segundo informou a presidente Dilma Rousseff. Diferentemente do mestrado acadêmico, esse tipo de cursos prevê uma formação mais específica, voltada para o mercado de trabalho, tendo o curso, duração aproximada de dois anos, conforme anunciado pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante.
“Ele é perfeito para quem já concluiu o curso superior e precisa desenvolver ou aperfeiçoar seu conhecimento para aplicá-lo na sua vida profissional, na empresa ou na indústria onde trabalha. Nós precisamos desse tipo de profissional para que a ciência desenvolvida nas universidades e nos centros de pesquisa seja transformada e rapidamente aplicada, melhorando os nossos produtos e serviços, gerando mais tecnologia, mais riqueza para o nosso país”, disse Dilma, ao participar na segunda-feira, 2 de dezembro, do programa semanal Café com a Presidenta, produzido pela EBC Serviços, em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
De a acordo com a presidente Dilma Rousseff, as bolsas oferecidas inicialmente serão para importantes universidades dos Estados Unidos, como Harvard, Columbia, Stanford e Yale, e para as mesmas áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como Engenharia, Matemática, Física, Química, Ciências Médicas e da Computação. 
Os estudantes interessados em concorrer a uma vaga para graduação sanduíche, onde parte do curso é feita no exterior, têm até a próxima sexta-feira (06/12) para efetuar as inscrições.
As parceiras existentes, incluem universidades de 20 países: Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, China, Coreia do Sul, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Áustria, Noruega, Suécia, Finlândia, Holanda, Bélgica, Itália, Espanha, Hungria e Irlanda.
Para participar do Ciência sem Fronteiras, o estudante precisa ter um bom desempenho na universidade onde estuda, sendo ela pública ou privada, e ter obtido, no mínimo, 600 pontos no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).


Os custos da viagem, incluindo a mensalidade da universidade, alojamento, alimentação e um curso para quem precisa melhorar o domínio do idioma do país onde está são todos pagos pelo governo federal.
Ao todo, o programa concedeu 60 mil bolsas em dois anos, sendo 48 mil para estudantes de graduação. Ainda segundo a presidente, 14,6 mil estudantes já terminaram os estudos no exterior e voltaram para o Brasil para continuar o curso superior. Segundo ela, a meta é oferecer 101 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras até o final do ano que vem, sendo 75 mil pelo governo federal e 26 mil por empresas.

Mais informações podem ser obtidas no site da organização.


Fonte: Computerworld.

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