quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Introdução ao HTML5

Como surgiu o HTML5?

Desde 1999, o desenvolvimento da linguagem HTML ficou estacionado na versão 4. Isso, devido a W3C ter optado pelo foco em linguagens XML e SVG. Porém, os desenvolvedores de navegadores, sempre preocupados em em melhorar as funcionalidades desses seus produtos, como abrir páginas em abas e oferecer integração com leitores RSS. Pensando nas possíveis melhorias, as organizações Mozilla Foundation, Opera e Apple se uniram para atualizar o HTML e implementar novas funções.

Novos elementos de estrutura

Diversos elementos novos foram introduzidos no HTML5 visando facilitar a compreensão e manutenção do código. Alguns elementos, tratam-se apenas da evolução do elemento <div>, outros foram desenvolvidos baseados na necessidade de se padronizar a publicação do conteúdo. Alguns desses elementos podem ser vistos abaixo:
<header> -> cabeçalho da página ou da seção;
<section> -> cada seção do conteúdo;
<article> -> um item dentro do conteúdo de uma página ou seção;
<footer> -> o rodapé de uma página ou seção;
<nav> -> o conjunto de links que formam a navegação, ou seja, o menu principal do site, ou os links relacionados ao conteúdo da página;
<aside> -> conteúdo relacionado ao artigo.

Com a utilização desses novos elementos, a página HTML5 teria sua disposição da seguinte forma:

Figura 1: Página HTML5 com a utilização dos novos elementos.

Novos elementos de conteúdo

<figure> -> usado para associar uma legenda a uma imagem, vídeo, arquivo de áudio, objeto ou iframe;
<canvas> -> por meio de uma API gráfica, renderiza imagens 2D dinâmicas que poderão ser usas em jogos, gráficos, etc.;
<audio> e <video> -> usados para streaming de áudio e vídeo, visando uma padronização em todos os navegadores;
<dialog> -> usado juntos com as tags <dt> e <dd> para criar um diálogo;
<timer> -> usado para data e/ou hora;
<meter> -> usado para representar medidas, que podem ser de distância, de armazenagem em disco, etc.

Elementos retirados do HTML5

Com a inserção de novos elementos no HTML5, alguns dos elementos existentes nas versões anteriores foram retirados, a maioria devido a sua finalidade apenas visual, o que passa a substituídos por declarações em  linguagem CSS:
  • <basefont>;
  • <big>;
  • <center>;
  • <font>;
  • <s>;
  • <strike>;
  • <tt>;
  • <u>.
Tendo alguns outros elementos removidos devido ao fato de afetarem negativamente a acessibilidade do site:
  • <frame>;
  • <frameset>;
  • <noframes>.
Além dos elementos apresentados acima, alguns atributos também foram removidos do HTML5, a maioria por ter caído em desuso ou pela substituição em declarações CSS:
  • target  no elemento <a>;
  • align nos elementos <table> e demais tags de tabelas: <iframe>, <img>, <input>, <hr>, etc.;
  • background em <body>;
  • bgcolor nos elementos de tabela e no <body>;
  • border em <table> e <object>;
  • cellpadding e cellspacing em <table>;
  • height em <td> e <th>;
  • width nos elementos <hr>, <table>, <td>, <th> e <pre>;
  • hspace e vspace em <img> e <object>;
  • noshade e size em <hr>.

Doctype

Outra mudança importante foi na declaração do doctype que anteriormente assumia um código complexo e grande, que na maioria das vezes era apenas copiado de algum lugar e colados em suas páginas pelos desenvolvedores. Agora sendo substituída apenas pela declaração doctype:

<!DOCTYPE html>

Mais informações 

Para mais informações sobre o HTML5 consulte a documentação oficial no site da W3C: http://www.w3.org/

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A importância da acessibilidade web

A acessibilidade web permite que as pessoas portadoras de necessidades especiais sejam capazes de usar a web. Ou seja, a web deve ser projetada de modo que as pessoas portadoras de necessidades especiais possam perceber, entender, navegar e interagir de maneira efetiva com a web, permitindo também a criação e contribuição com os conteúdos web.
Atualmente milhões de pessoas portadoras de necessidades especiais tem seu acesso web restrito, devido as barreiras de acessibilidade existentes nos sites, dificultando ou impossibilitando o acesso para essas pessoas. 
Uma solução simples, seria projetar sites que garantam a acessibilidade web, afinal, ela contempla todo tipo de necessidade especial, incluindo as visuais, auditivas, físicas, de fala, cognitivas e neurológicas. 
E os benefícios se agregariam também às pessoas sem qualquer tipo de restrição e às organizações, pois a flexibilidade presente na acessibilidade acaba por atender variados tipos de necessidades, situações e preferências, beneficiando as pessoas sem qualquer tipo de restrição mas que possuem conexão lenta, pessoas idosas, ou pessoas com restrições temporárias, como com um braço quebrado.


A acessibilidade web tem importância devido a web ter um papel crescente e importante nas áreas de educação, negócio, comércio, governos e recreação. E assim, garantir a acessibilidade por parte de todos os indivíduos portadores de necessidades especiais ou não, proporcionando a igualdade.
E tal acessibilidade depende do trabalho conjunto dos setores de desenvolvimento e de interação, incluindo ferramentas para web software e as pessoas envolvidas no desenvolvimento. Tendo como principal motivo os sites não acessíveis, a utilização de softwares geradores de conteúdos sem programação para suporte aos critérios de acessibilidade e também os desenvolvedores sem o conhecimento dos itens básicos de acessibilidade ou sem a preocupação com a mesma.
Para definir as soluções e esclarecer os itens de acessibilidade a Web Accessibility Initiative (WAI), desenvolvendo diretrizes que se constituem em standards internacionais para a acessibilidade web.


Maiores informações sobre a implementação das diretrizes de acessibilidade podem ser encontradas no site da WAI: http://www.w3.org/WAI/






quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Profissionais de TI podem concorrer à bolsa para mestrado no exterior

Nesta semana, o Programa Ciências sem Fronteiras, começou a oferecer bolsas de estudo no exterior para mestrado profissional, segundo informou a presidente Dilma Rousseff. Diferentemente do mestrado acadêmico, esse tipo de cursos prevê uma formação mais específica, voltada para o mercado de trabalho, tendo o curso, duração aproximada de dois anos, conforme anunciado pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante.
“Ele é perfeito para quem já concluiu o curso superior e precisa desenvolver ou aperfeiçoar seu conhecimento para aplicá-lo na sua vida profissional, na empresa ou na indústria onde trabalha. Nós precisamos desse tipo de profissional para que a ciência desenvolvida nas universidades e nos centros de pesquisa seja transformada e rapidamente aplicada, melhorando os nossos produtos e serviços, gerando mais tecnologia, mais riqueza para o nosso país”, disse Dilma, ao participar na segunda-feira, 2 de dezembro, do programa semanal Café com a Presidenta, produzido pela EBC Serviços, em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
De a acordo com a presidente Dilma Rousseff, as bolsas oferecidas inicialmente serão para importantes universidades dos Estados Unidos, como Harvard, Columbia, Stanford e Yale, e para as mesmas áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como Engenharia, Matemática, Física, Química, Ciências Médicas e da Computação. 
Os estudantes interessados em concorrer a uma vaga para graduação sanduíche, onde parte do curso é feita no exterior, têm até a próxima sexta-feira (06/12) para efetuar as inscrições.
As parceiras existentes, incluem universidades de 20 países: Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, China, Coreia do Sul, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Áustria, Noruega, Suécia, Finlândia, Holanda, Bélgica, Itália, Espanha, Hungria e Irlanda.
Para participar do Ciência sem Fronteiras, o estudante precisa ter um bom desempenho na universidade onde estuda, sendo ela pública ou privada, e ter obtido, no mínimo, 600 pontos no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).


Os custos da viagem, incluindo a mensalidade da universidade, alojamento, alimentação e um curso para quem precisa melhorar o domínio do idioma do país onde está são todos pagos pelo governo federal.
Ao todo, o programa concedeu 60 mil bolsas em dois anos, sendo 48 mil para estudantes de graduação. Ainda segundo a presidente, 14,6 mil estudantes já terminaram os estudos no exterior e voltaram para o Brasil para continuar o curso superior. Segundo ela, a meta é oferecer 101 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras até o final do ano que vem, sendo 75 mil pelo governo federal e 26 mil por empresas.

Mais informações podem ser obtidas no site da organização.


Fonte: Computerworld.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Estudante de 13 Anos Cria Aplicativo que Ajuda a Estudar Matemática

Natan Gorin, com apenas 13 anos, lançou um aplicativo que gera problemas e equações matemáticas para os usuários que desejam fazer mais exercícios do que o livro disponibiliza. Chamado "MathYou", o sistema cria deveres de matemática por meio de algoritmos, e pode gerar cerca de dois milhões de deveres diferentes. 

Segundo ele, "Agora todo mundo pode treinar um pouco mais nas horas vagas e onde quiser". Por enquanto esse aplicativo encontra-se disponível apenas para aparelhos iPhone e iPad, e são destinados a estudantes do ensino fundamental, com operações desde o nível básico até o avançado, contendo matérias de adição, subtração, divisão, multiplicação, exponenciação, radiciação, frações, inteiros e números negativos.
E esse jovem desenvolvedor, já havia criado outro aplicativo, quando tinha apenas 12 anos, sendo que o mesmo foi disponibilizado na App Store Brasil, e foi o segundo mais baixado na época de seu lançamento.
Tudo começou aos 10 anos, quando Natan começou a aprender a editar vídeos, inspirado em Felipe Neto. Assim que ganhou seu primeiro Mac, deixou de apenas editar vídeos e passou a aprender a linguagem de programação, onde com o passar do tempo foi ficando melhor, e dominando a língua inglesa, que o permitia procurar mais sobre o assunto na internet. Não tem muitos amigos próximos para conversar sobre isso, o que lhe dá o título de "nerd" a cada vez que toca no assunto, mas através da internet, interage com outros programadores. 

Mesmo afirmando que ainda é muito cedo para definir algo, Natan já está dando seus primeiros passos para o futuro e pensando em fazer Engenharia da Computação ou Ciências da Computação.

Com Dedicação, Morador de Rua Aprende Programação e Cria Aplicativo de Sustentabilidade

Tudo começou em agosto de 2013, quando o engenheiro de software Patrick McCologue, de 23 anos, iniciou sozinho um projeto didático com moradores de rua, onde Patrick estava disposto a ensinar programação para um sem teto, e um dia, caminhando pelas rua de Nova York, encontrou Leo, um mendigo de 36 anos com vontade de aprender.
Como uma garantia do interesse de Léo, Patrick lhe deu duas opções distintas, na primeira, Patrick lhe entregaria 100 dólares para que Leo fizesse o que desejasse com a quantia e viraria as costas, indo embora; enquanto na segunda, Patrick ofereceria a Leo um laptop, alguns livros de programação e algumas horas de aulas particulares diárias com ele próprio.
E sim, para surpresa da maioria, Leo escolheu a segunda opção e passou a estudar programação para dispositivos móveis diariamente, onde, cerca de dois meses depois de iniciar sua jornada, Leo anunciou seu primeiro aplicativo, o GoGreen,  que mesmo sem possuir muitos detalhes, sabe-se que será algo voltado para informações sustentáveis. 
Em entrevista para o jornal americano Business Insider, Patrick McConlogue, comenta sobre sua experiência ensinando Leo: 
"Leo é um gênio particularmente preocupado com as questões ambientais. Desde que me sentei com ele pela primeira vez, pude vê-lo citar com perfeição os preços de importação/exportação de alimentos, a importância da energia solar e eólica, e sua aprovação para "iniciativas eficientes de transporte público". Ele é inteligente, lógico, e articular, e sério. Vi que ele possuía potencial e resolvi investir. Não me arrependo." 

O projeto de Patrick, que visa levar uma oportunidade diferente aos moradores de rua foi chamado de "JourneyMan", e vem dividindo as opiniões dos críticos, onde, alguns afirmam que ele é insensível com as pessoas sem-teto, e o projeto transformou o homem em seu projeto de estimação, enquanto outros, a maioria, afirma ser essa uma notícia louvável e que deve ser replicada em todos os meios de comunicação.
De qualquer forma, essa notícia é um grande "tapa na cara" da sociedade, onde muitos desistem de um sonho, por vontade própria, ou por achar que se trata de algo "difícil demais".


Fonte: Business Insider.